Houston i have a problem...

on sexta-feira, 31 de julho de 2009

O conquistador da Lua, o ser superior do planeta Terra, não passa de uma reles bactéria no universo, são bilhões de galáxias, trilhões de planetas, não somos nada comparados ao infinito universo.

Se existe vida inteligente não sei, mas com certeza existe uma grande possibilidade de isso ser realidade.

Pensando nessa possibilidade a única coisa que consigo imaginar é um ser verde querendo sangue.

Mas é provável que não sejam tão maus assim, e que ao invés de nós, eles tenham medo.

E digo mais já estou imaginando seu relatório se um dia chegarem aqui:

"Essa espécie é diferente de tudo que já vimos nem os Ogrus do planeta Destru eram tão violentos e destruidores, eles são a doença do seu próprio planeta, eles destroem as matas, os mares, os bichos e ainda fazem uma espécie de auto destruição que eles chamam de guerra, todos saem perdendo mas eles a adoram, pena ver um planeta tão bonito sendo destruído por um ser tão ignorante."

Made in Brazil....

on quinta-feira, 30 de julho de 2009

Parece que tudo que vem de fora é melhor, roupas, tênis, eletrônicos, carros, tudo que é importado é melhor do que o produto nacional, agora até epidemia internacional é melhor do que epidemia nacional, a Anvisa e os governos do país estão combatendo a gripe suína como uma gripe espanhola ou uma peste negra, não estou dizendo que não se deve fazer isso, porém e a dengue? Depois de matar milhares de pessoas no país nos últimos anos será que ela vai ter a mesma atenção, combate e campanhas preventivas como está sendo feito para a gripe suína?

A dengue possui uma mortalidade muito maior do que a gripe suína, porém ela não atinge todos os países do mundo, logo não tem uma repercusão como uma gripe suína, toda essa mobilização da nova gripe não é pelo perigo e sim pela repercusão mundial, quanto menos casos no Brasil mais parece que o país tem um excelente sistema de saúde e controle total sobre qualquer doença, praga ou epidemia, infelizmente até quando tratamos de saúde a politicagem fala mais alto.



Conversa sobre nada...

on terça-feira, 28 de julho de 2009

Muitos artistas com um único objeto ou com uma única situação conseguem fazer capítulos de livros ou até mesmo um livro, vejamos Machado que em Memórias Póstumas de Brás Cubas escreveu sobre a ponta do nariz e Clarice Lispector que em Felicidade Clandestina usou o ovo, ambos usaram simples coisas da vida para demostrar como a simplicidade pode representar muitas coisas submissas da vida.

Dentro desse contexto falemos sobre o nada, o nada? mas como falar do nada? o nada é simplesmente nada, mas vejamos, quando estamos pensando nada logo vem tudo e do tudo voltamos ao nada numa simples mudança, como o nada é maleável e transgressivo derepente ele some derepente ele aparece, você está conversando com algum colega seu, vários assuntos, opniões e críticas quando ele surge logo os assuntos somem e a conversa acaba, você está inspirado escrevendo um texto muito bom, vocabulário perfeito, estória incrível até que surge o nada que inunda sua cabeça e acaba com seu texto, mas o nada não é só vilão, você está nervoso, deprimido ou ancioso e quando vem o nada todos esses sentimentos desaparecem, o nada é meditador e incoparável remédio também.

O nada é mais que nada, afinal sem o nada talvez certa coisas seriam nada, como os pensamentos vazios, a falta de criatividade, a meditação pessoal e é claro a inteligência dos políticos do Brasil, que é igual a nada.

Urupês

on domingo, 26 de julho de 2009

Para quem está acostumado a associar Monteiro Lobato aos livros infantis e a literatura simples e leve se surpreende ao ler Urupês, um livro totalmente diferente dos seus clássicos infantis.

No livro Lobato transgride o conservadorismo da sociedade da época chocando-a devido ao estilo sangrento, crítico e direto empregado no livro.

O derramento de sangue das estórias e as fortes críticas à alguns costumes da época e ao caboclo são marcas do livro.

Além de chocar os conservadores, Monteiro Lobato chocou aos gramáticos ao não colocar acentos no livro, uma espécie de protesto à tantas regras desnecessárias da língua portuguesa.

Sobre as características do livro, as estórias são verdadeiras lenda urbanas, ou no caso poderiam ser chamadas de lendas rurais afinal todas as estórias se passam no campo, à la Stephien King Monteiro não usa pudor e digamos que o sangue chega a verter do livro.

Nas críticas Lobato se mostra realmente revoltado contra os caboclos que em suas palavras são as pragas da época já que queimam as matas e as tornam inférteis.

Um livro que merece ser lido com uma pipoca do lado já que se parece com os antigos filmes da meia-noite.

Espécie em demasia...

on sábado, 25 de julho de 2009

Olha lá!!

Vem de longe;
Quem seria?

Com um ar desespero e de esperança, anda apressado, carrega várias folhas e livros, mochila quase à batata da perna, não é um lunático nem um animal, é um desesperadus vestibulandus, esse bípede vive normalmente com seus ancestrais, o pais esperancess de não pagar facus, e fica sozinho num quarto com suas fórmulas e macetes, parecendo um peixe beta em seu aquário, quando sai do aquário, digo, quarto, encontra o bando na luz do fim do túnel ou cursinho como eles o denominam.Seu dialeto se resume em siglas com f.
Normalmente usam tênis surrado e nada na carteira, sua alimentação é baseada no ancestral macarrão japonês nissin e no líquido negro americano.É um ser de dupla personalidade que ora ri ora se desespera, ora se diz impotente ora se diz insuperável, espécie indecisa essa, que diz amar a biologia e dois meses depois esta a chamar Darwin de filho da....
Além disso é muito sábia essa espécie, afinal sabe estatísticas melhor que um analista, conhece as regiões do país melhor que um geógrafo, e talvez mais profissões do que o ministro da educação.
Um ser realmente diferente, que acabará e logo retornará em outros num ciclo vicioso.
Uma espécie que não corre risco de extinção mas que com certeza merece mais atenção...

La Vie...

on sexta-feira, 24 de julho de 2009

Estava zapeando a TV quando me deparei em um show do circo de Soleil, o magistroso e famoso circo que cobra 200 reais o ingresso, como havia ouvido falar maravilhas do espetáculo, resolvi assistir, o primeiro bloco foram os malabares, pulos e pratos sendo equilibrados, me decepcionei, afinal vejo malabares mais espetaculares na rua, ontem mesmo vi um senhor de monark com sua mulher, dois filhos e as compras do mês, isso sim é ter equilibrio.No segundo bloco do show apresentaram-se as mágicas, coelhos e até um cão saiu da cartola do mágico, também me decepcionei, diariamente vejo pessoas que com um salário mínimo conseguem se alimentar,comprar roupas e até carro, já estava quase desligando o televisor quando veio o terceiro e último bloco, era a vez dos palhaços, tortas, buzinas e o velho fusca, de novo bateu a decepção, o horário político é muito mais engraçado, ao término desliguei a tv e refleti que o grande espetáculo é a vida e que as vezes a vida imita melhor a arte do que a arte imita a vida.
on quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Vamos celebrar nossa justiça;

A ganância e a difamação;

Vamos celebrar os preconceitos;

O voto dos analfabetos;

Comemorar a água podre;

E todos os impostos;

Queimadas, mentiras e sequestros"

Renato Russo


Ouvindo essa ironia do grande Renato Russo, o último poeta do Brasil para muitos, me faz ver como o nosso Brasil continua a ser o Brasil.Vejamos;

Reclamam da Amazônia estar sendo queimada, mas ninguém faz nada e pior usam o problema para tirar dinheiro, afinal você acha que todas aquelas ong's estam lá de graça? O ''buraco é mais embaixo'' há uma grande corrente de interesses que vão de madeireiros e latifundiários à grandes políticos, não é escrevendo no sub nick do msn ou num cartaz ''Salve a Amazônia'' que ela vai ser deixada de ser queimada.

Tratando de eleições, se uma pessoa não sabe nem quem votou na eleição passada ou não tem nenhuma informação de como o eleito está cumprindo suas obrigações como ela é considerada hábita para votar? Fazendo uma comparação, é a mesma coisa de um engenheiro civil opinar de como deve ser a operação de um cardíaco.

Sobre a justiça e a legislação, só faço um comentário, num país que um juíz considera o termo ''popozuda'' e ''máquina do sexo'' como qualidades da mulher brasileira, quais são as suas perspectivas sobre o judiciário e o legislativo meu caro leitor? Que prendam os colarinhos brancos, desafoguem as cadeias e combatam a violência?

Deixo um atento que isso não expõem todos, afinal existem os grandes heróis, podemos assim dizer, que não se deixam cair pela corrupção e pela ignorância e dignificam o nosso país.

Como diria o nosso poeta ''O Brasil é o país do futuro''.


Tudo passa, até a uva passa...

on quarta-feira, 22 de julho de 2009
Um presidente americano negro; Crise financeira mundial; Bancos americanos quebrados; GM pedindo concordata; Um negro campeão da F1; Venezuela vence o Brasil no futebol; Vestibular unificado nacionalmente; Gripe suína; Brasil como futura potência petrolífera e visto como um país promissor a ser de primeiro mundo.

É, coincidência ou não, depois que Derci Gonçalves morreu tudo isso aconteceu, os mais lunáticos já dizem que a morte da atriz foi o ínicio do que eles chamam de fim dos tempos, Nostradamus estava errado nas suas contas e os quatro cavaleiros do apocalipse estão chegando.

Brincadeiras a parte o que ninguém nega é que muita coisa aconteceu nos últimos meses, lendo alguns textos do saudoso Luís Fernando Veríssimo, considerado por muitos literários como o grande nome dentre os escritores brasileiros da atualidade, encontrei um que se chamava ''E tudo mudou" refletindo como as coisas mudam da água para o vinho e raramente são percebidas, lembrei do meu Super Nintendo, do meu Palmeiras campeão da libertadores, do meu Ferrorama e de quando Lula era apenas um molusco para mim.

A verocidade e a velocidade de como as coisas mudam são de assustar, vejamos, em menos de 20 anos saímos do lp pra fita k7, dela pro cd, dele para o pendrive, e já há indícios de uma nova tecnologia japonesa não revelada que promete acabar com a era usb.Em menos de 20 anos a internet se tornou algo fundamental e praticamente insubstituível, as tv's mudaram completamente, as lojas de 1,99 e as casas bahia invadiram todas as cidades do Brasil, saímos do nintendo para o wii e o play 3, praticamente saímos do cheque para o cartão e o desmatamento virou motivo de prissão.

Em compensação há mais de 20 anos a corrupção reina, a violência é manchete, a educação é precária, as universidades são poucas, o salário mínimo é menor que o mínimo, a fome impera em certas regiões e o Rubinho sonha em ser campeão da F1.

Memorial de Aires....

on terça-feira, 21 de julho de 2009

Terminei de ler meu terceiro livro de Machado de Assis, posso dizer, agora que li as três principais obras dele, que ele foi o maior autor brasileiro, mesmo depois de mais de cem anos, suas obras continuam sendo atuais, provando assim um velho ditado que ouvi certa vez :
"Mudam os personagens, mudam os cenários, mas a estória é sempre a mesma''.
Em Memorial de Aires, o livro que acabei de ler, Machado praticamente faz uma parte de sua biografia de forma indireta.Tratando de assuntos como a viuvez e a falta de filhos, ele retrata o que ele mesmo passou ao longo da sua vida, Machado nunca teve filhos e no final de sua vida perdeu sua mulher.Muitos consideram o livro como sua última homenagem a amada.

Falando especificamente do livro, toda a melancolia e a acidez de Dom Casmurro e de Memórias Póstumas de Brás Cubas são deixadas para trás em Memorial de Aires, Machado tem tom de apenas elogiar e de colocar bons atributos, são raros os momentos de crítica e de ironia tão marcantes do autor.O que não muda é o jeito de envolver o leitor nos pensamentos do narrador/personagem, como em livros anteriores Machado faz, em certos momentos, que o leitor chegue a raciocinar igual e juntamente com o narrador.

Machado fecha seu ciclo de livros com chave de ouro em Memorial de Aires, é com certeza um livro que merece ser lido.