Sete chaves para o mundo [Capítulo 2]
Chegando em casa, Alex está um pouco confuso, ou melhor, muito confuso, não entende muito bem como as coisas estão acontecendo. O primeiro mistério era a foto daquele objeto a quem seu pai tinha deixado um igual, mas por mais que teoricamente esse fosse o maior mistério, Alex não conseguia parar de pensar naquela ruiva, quem seria, e porque estava demostrando afeição por ele? Para Alex não fazia sentido ela sentir algo por ele, mas por mais que Alex pensasse racionalmente, seu instinto falava mais alto, e aos poucos Alex pensava na ruiva com tons de vermelho, vermelho de uma paixão que começava a se acender.
(Trim, trim, trim) era seu celular que tocava, Alex enquanto olhava para o teto em seu quarto deitado imaginando se voltaria ver a ruiva misteriosa atende o telefone, era Aline, uma velha amiga que acabava de entrar na faculdade e quem ele havia prometido ensinar algumas matérias enquanto ele estudava outras.
Aline e Alex se conheceram quando eram crianças, estudaram no mesmo colégio, e a história agora volta-se aos anos em que Alex era uma criança. Quando Alex estava na quarta série ele não era um aluno que assim podemos chamar de popular, fugir de uma briga e apanhar mesmo assim por causa de um cálculo errado na jogada de uma bolinha de papel também ajudaram muito, Aline, apesar de ser considerada a aluna mais bonita da sala, viu em Alex algo que ela classificava como "diferente".